Sobre: Autárquicas 2021

O Porto tem assistido ao encerramento de respostas sociais como creches ou centros de atividades de tempo livre. Ao mesmo tempo, faltam respostas em áreas como o envelhecimento ou a dependência. Sem equipamentos sociais, acentua-se o esvaziamento da cidade e fica mais frágil a relação com o território.

Estivemos no jardim da Cordoaria à conversa sobre Mobilidade e Ambiente com algumas pessoas e associações. Contámos com as intervenções de Manuel Costa do Centro Vida Independente, Vera Diogo da MUBi - que nos apresentou o Manifesto pelas Cidades Vivas -, Eduardo Roque da Greve Climática Estudantil, Sofia Silva do Movimento pelo Jardim Ferroviário da Boavista, entre outros.

Estivemos ontem no Centro Social S. Martinho de Aldoar, instituição com valências de Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Estrutura Residencial para Idosos. Para além das consequências da pandemia (idosos fechados há 14 meses e profissionais esgotados), o principal problema é estrutural e prende-se com a sustentabilidade financeira, já que a comparticipação do Estado tem vindo a diminuir e é hoje de apenas 30% (devia ser mais de 70%).

No debate Tanto a Fazer, na Praça da Batalha, falámos sobre Proteção Social, Pobreza e Respostas Sociais. Ficou bem evidente que precisamos de proteger e reforçar o sistema de proteção social como principal garante dos direitos sociais. A tipologia de respostas sociais e sua gestão e o modelo de cooperação entre Estado e instituições precisam urgentemente de ser adaptados à realidade e contrariar a tendência para o encerramento de respostas cruciais para a população e sua permanência na cidade.

    Sérgio Aires, Maria Manuel Rola, Mário Moutinho e tantas outras pessoas seguiram o trajecto planificado por Pedro Figueiredo (candidato a Paranhos) para um périplo pela freguesia.

Com o Sérgio Aires, a Susana Constante Pereira e a Joana Cruz, o périplo por Lordelo e Massarelos teve início no local onde será criada a Sala de Consumo Assistido do Porto, seguindo para um trajeto de autocarro a partir do qual pudemos conversar sobre os problemas nas acessibilidades e a importância de um programa de Vida Independente na cidade.

Estivemos com trabalhadores e trabalhadoras do Bingo do Boavista que estão há meses sem receber e impedidos de trabalhar. Reclamam os salários em atraso desde janeiro e 50% do subsídio de Natal de 2020, exigindo também a abertura imediata da sala de jogo e a manutenção dos postos de trabalho.