Estivemos no ramal da alfândega esta tarde. As propostas colocadas em cima da mesa, que pretendem dar uso a este antigo canal de caminho de ferro, devem ter em conta a realidade do local, as atividades que ali agora se desenvolvem (como as hortas comunitárias) e a capacidade de manter as fontainhas como um espaço vivido com os seus moradores. Qualquer reabilitação deve ter em conta os impactos que terá. O GARRA (Grupo de Acção para a Reabilitação do Ramal da Alfândega) fez um trabalho importante de discussão da reabilitação do ramal, alertando para a dificuldade de acesso ao local e a necessidade de uma discussão e investimento que tenha em conta que existe um túnel de mais de 1 km, quase metade do troço. Conjugar todas estas questões é essencial a uma resposta para a cidade.