Ao apresentar uma moção subscrita apenas pelo seu grupo político e centrada num despropositado louvor à NATO, sem referência ao papel da ONU, Rui Moreira opta por promover o jogo político e não o consenso que importa. Há visões diferentes sobre o lugar da NATO nas circunstâncias e no decurso deste conflito, mas isso não impediria a aprovação de uma moção consensual, centrada na solidariedade com a Ucrânia e na condenação inequívoca da invasão e do governo russo. Tal moção, que reflita o sentimento do povo do Porto, só não existirá se Rui Moreira a quiser impedir, por meras razões ideológicas.