Notícias Assembleia Municipal

Maio 19, 2020 04:47 PM

As propostas políticas do executivo camarário estão claramente aquém da crise da habitação que se vive na cidade do Porto. São necessárias políticas que combatam a especulação imobiliária e a utilização de fogos habitacionais como “ativo imobiliário” pelos privados, flagelo que se tem traduzido na expulsão de moradores das zonas mais centrais da cidade. São necessárias políticas que não reproduzam, dentro de 3 anos - tempo do programa apresentado pelo Executivo -, a segregação espacial dos últimos anos e novas dificuldades de acesso à habitação. São necessárias políticas que elevem a população da cidade, pelo que é imprescindível a construção de 1.000 novas casas, que reponham pelo menos o parque habitacional destruído.

Mapa Zonas de Contenção
Maio 11, 2020 11:51 AM

Nunca o regulamento do Alojamento Local e a suspensão de novos registos poderiam, nesta altura, ficar sem efeito. Este mecanismo é um instrumento fundamental para a promoção de políticas públicas de habitação e de um modelo de recuperação económica mais equilibrado. A proposta de Rui Moreira – ainda que com o pretexto da crise pandémica – merece por isso a forte oposição do Bloco de Esquerda.
Com esta proposta de revogação, o Executivo de Rui Moreira submete-se perante os interesses do negócio imobiliário, em prejuízo do direito à habitação. A política de Rui Moreira é o negócio e entrega a cidade ao mercado. Essa não é a gestão de cidade que o Bloco de Esquerda defende.

Manifestação 1º de Maio de 2019 no Porto
Maio 1, 2020 12:55 PM

Comunicado da Concelhia do Bloco de Esquerda sobre o 1º de Maio:

"para o Bloco de Esquerda, num ano em que já se anuncia uma grave crise económica e dos direitos dos trabalhadores, faz ainda mais sentido reafirmar os direitos laborais".

Abril 24, 2020 02:15 PM

A celebração do 25 de abril em contexto de crise pandémica - sanitária, social e económica - reveste-se de ainda maior relevância, na cidade e no país. Comemorando-se os 46 anos do fim da ditadura do Estado Novo em Portugal, em plena vigência do Estado de Emergência a que o país se viu sujeito em face de circunstâncias sem precedentes na nossa sociedade desde o regresso da democracia, importa inscrever na memória da cidade a ação militar desencadeada pelos capitães de Abril que trouxe o fim da PIDE, da censura e da guerra colonial, que devolveu a liberdade aos presos políticos e que  permitiu que fosse o  voto popular e universal a eleger Assembleia da República e o poder local.

Numa altura em que não pode o povo sair à rua para clamar abril, lamentamos a ausência de iniciativa institucional do Município do Porto para assinalar desta data.

Lembrar o 25 de Abril é lembrar que o povo saiu à rua e lutou para acabar com a sua exploração. Custou muito começar a fazer um país novo. Hoje como então, garantir a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação para todas e todos deve ser uma prioridade na política da cidade, no país e na Europa.

Agora e sempre, colocando primeiro as pessoas, viva o 25 de abril.