Esta quinta-feira, o Bloco apresentou 12 propostas para ajudar a aumentar as deslocações em bicicleta na cidade. O objetivo será multiplicá-las por dez.
No último inquérito à mobilidade, as deslocações em bicicleta eram de 0,4%, contra os 7% da média europeia. O Bloco critica as obras já feitas, afirmando que não têm visão estratégica ou um sentido de rede. Assim, quer que seja feito um plano pensado, com a participação e o envolvimento da sociedade civil.
O Bloco quer que a bicicleta possa ser uma alternativa ao uso do automóvel e, na próxima segunda-feira, no decorrer da assembleia municipal (que tem como tema a mobilidade na cidade do Porto), tentará fazer com que que seja aprovado um compromisso político nesse sentido. O partido considera que o atual executivo não está comprometido com esta visão.
O Porto tem debatido o desempenho dos transportes públicos, mas o Bloco insiste em debater também a possibilidade de deslocação em bicicleta, considerando que o executivo não se tem empenhado em criar as condições para aumentar as deslocações em duas rodas.
A recomendação do Bloco tem três pontos: que a câmara avance com um plano de mobilidade ciclável; que o PDM, cuja revisão está a terminar, incorpore essa decisão política nos mapas e no regulamento e que o orçamento municipal de 2021 inclua já dotações para as obras necessárias.
Em termos de infra-estruturas, o Bloco quer construir uma rede municipal conjugando vias segregadas para bicicletas com vias 30 km/h, assim como a disponibilização por parte do município de um parqueamento adequado, seguro e gratuito.
O Bloco considera que o município não pode ignorar os contributos da mobilidade ciclável para os objetivos locais de reduzir de emissão de gases com efeito de estufa e de combate às alterações climáticas.
Veja aqui as 12 propostas do Bloco para a mobilidade em bicicleta.
Anexo | Tamanho |
---|---|
12_propostas_para_a_mobilidade_em_bicicleta.pdf | 198.07 KB |