
No sábado voltámos a discutir o nosso programa e chamámos mais pessoas para o conhecer, comentar e enviar propostas depois do processo inicial feito no piquenique que envolveu todas as freguesias em julho.
Ficou claro que o Porto vive uma emergência e tem de ter respostas que incluam depois de tantos anos de exclusão das pessoas mais pobres e das pessoas mais velhas, depois dos jovens e agora dos imigrantes. Habitação para quem precisa - jovens, idosos, famílias monoparentais, imigrantes, pessoas alvo de discriminação e violência, trabalhadores e trabalhadoras -, uma ação social e comunitária integral e transversal e um trabalho que facilita e inclua as pessoas que escolheram a cidade para viver ou trabalhar, seja no turismo, na construção, na agricultura, nas entregas.
Por fim, atravessou todas as conversas a ideia de cultura de participação. A necessidade de a fomentar e de termos espaços de convívio e encontro que promovam e semeiem a participação.
A cultura pode ser essa ferramenta que agrega equipamentos e pessoas, como acontece em outras cidades, mas é preciso vontade política, recursos e pessoas dedicadas para que a participação política seja uma realidade. Até agora ninguém quis que o fervilhar constante do Porto fosse uma potência. Estamos cá, com tanta gente, para isso!
Obrigada a toda a gente que esteve connosco e quem não podendo estar tem vindo a mandar contributos para um programa que serve a cidade em todas as suas dimensões e com todas as suas pessoas.