Estivemos no Bairro de São Tomé, em Paranhos,
- Onde falámos com as pessoas, onde obtivémos um relato muito humano, comprometido e completo da Eulalia moradora desde os primórdios da construção do Bairro. Solidária lutadora e Activista social e lgbt.
- Onde salta à vista o mau desenho urbano de origem: os espaços comuns voltados para dentro, a incomunicabilidade dos pátios para com "o mundo exterior" acentuando a idéia de ghetto e quase-prisão.
- Onde o IHRU - instituto da habitação- faz de momento obras tímidas e tíbias, demoradamente e apenas no exterior e numa parcela ínfima do bairro.
- Onde se passou após 1985 um discutível processo de privatização parcial das habitações, resultando nalguns casos em sub-aluguer para estudantes; concorrência a preços não-públicos às residências universitárias públicas que deveríamos ter (e não temos).
- Onde inúmeros problemas sociais são visíveis e sem qualquer intervenção da Junta ou da Câmara para os resolver.
- Onde é necessário fazer uma intervenção pública profunda, que faltam equipamentos; falta comunidade; falta abrir a comunidade ao exterior.
- Presentes o Sérgio Aires, o Mário Moutinho, a Susana Constante Pereira da lista à Assembleia municipal, a Maria Manuel Rola. A Cláudia Valente (candidata n°2 pela lista de Paranhos, vizinha e assistente social na área do bairro S.Tomé), o José Augusto Oliveira e o Pedro Figueiredo pela lista de Paranhos!