Estivemos hoje reunidos com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Num momento em que novos programas e fundos comunitários se avizinham, a boa utilização desses recursos para responder às necessidades do país e do Porto é fundamental. O Plano de Recuperação e Resiliência e os futuros fundos comunitários (2021-2027) podem e devem ir de encontro às lacunas da cidade, nomeadamente no âmbito da habitação e das respostas sociais. Existe um compromisso anunciado de que 25% do Fundo Social Europeu será para a inclusão social, mas é preciso saber como será garantido esse objetivo e promovida a participação dos diferentes actores na fase de programação, execução e avaliação. O acesso aos fundos não pode ficar só na mão de grandes consórcios. Pequenas associações e iniciativas locais devem poder beneficiar deles, sem burocracias impossíveis ou adiantamentos inviáveis. A esta reunião levámos ainda a questão da qualidade do ar. O Porto precisa de melhorar a monitorização do ar e de mais transportes públicos para combater a concentração de dióxido de azoto. É uma questão ambiental e de saúde pública. E mais uma proposta pela qual batalhar na autarquia.