Uma das principais preocupações das e dos feirantes prende-se com a não reabertura das feiras do Cerco do Porto e da Vandoma. A segurança sanitária como justificação para se manterem desativadas é incoerente com as práticas noutros espaços comerciais. A crise pandémica não pode servir de argumento para a extinção destas feiras ou a sua descaracterização, o que aconteceria se fosse concretizada a proposta do “feiródromo”, avançada pelo executivo municipal. Levar esta atividade para longe das comunidades que normalmente a frequenta e deixar inúmeras famílias sem o garante e complemento dos seus rendimentos é o avesso do que deve ser a economia local, que deveria servir todas as pessoas e não só algumas. É urgente encontrar soluções para o regular funcionamento destas feiras nos seus locais habituais. É aliás uma obrigação do município.